Anáfora
Em retórica, anáfora é a repetição da mesma palavra ou grupo de palavras no princípio de frases ou versos consecutivos. É uma figura de linguagem comuníssima nos quadrinhos populares, música e literatura em geral, especialmente na poesia.Exemplos
- Nem tudo que ronca é porco,
- Nem tudo que berra é bode,
- Nem tudo que reluz é ouro,
- Nem tudo que se fala se pode.
- "Não cos manjares novos e esquisitos,
- Não cos passeios mole e ociosos
- Não cos vários deleites e infinitos..." (Luz, 6,96)
- Amor é fogo que arde sem se ver,
- é ferida que dói e não se sente;
- é um contentamento descontente,
- é dor que desatina sem doer,
- é um não querer mais que bem querer. (Camões)
- Ilha cheia de graça
- Ilha cheia de pássaros
- Ilha cheia de luz
- Ilha verde onde havia
- mulheres morenas e nuas" (Cassiano Ricardo)
- Será que ela vem me ver
- Será que ela me deixa viver
- Será que posso esquecê-la
Nada vai me fazer desistir do amor...
Nada vai me fazer desistir de voltar todo dia pro seu calor...
Nada vai me levar do amor...
Nada vai me fazer desistir do amor...
Nada vai me fazer desistir de voltar todo dia pro seu calor...
Nada vai me levar do amor...
- Vi uma estrela tão alta,
- Vi uma estrela tão fria!
- Vi uma estrela luzindo
- Na minha vida vazia.
- Era uma estrela tão alta!
- Era uma estrela tão fria!
- Era uma estrela sozinha
- Luzindo no fim do dia. (Manoel Bandeira)
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